Pra Vida - Queda de Cabelo
Cabelos e Unhas
Por: Dra. Alexandra Nunes
Queda de Cabelo
Meu cabelo está caindo. E agora?

Todo cabelo possui um ciclo de crescimento e de queda, esse ciclo possui três fases: anágena, catágena e telógena. A anágena é a fase do crescimento do fio, possui 85% dos fios no couro cabeludo e dura 2 a 4 anos. A fase catágena é dita como de transição e dura em média 2-3 semanas, já a telógena é a fase de repouso, quando o fio se desprende e dá espaço para um novo fio se formar, dura em torno de 3 meses. Com isso, ocorre a queda fisiológica de 100 fios por dia. Porém quando nota-se que há uma queda maior que essa quantidade é preciso estar atentos aos sinais que o couro cabeludo e o fio dão.

Fique alerta  quando notar: 

  • Uma maior quantidade de fios de cabelo no piso do banheiro, escova de pentear ou após o uso de secador
  • o surgimento de fios de cabelo em locais inusitados, como na mesa de trabalho e em locais públicos
  • Mudanças sentidas ao toque ou ao se olhar no espelho 
  • Diminuição do volume capilar ou quando o rabo de cavalo parecer mais fino
  • Mudanças na forma e no comprimento dos fios, como a perda de cachos e de ondas. 
  • Exposição do couro cabeludo, nos casos mais graves.

Estou com queda de cabelo, e agora?  Quais as principais causas? 

Deficiência de vitaminas, proteínas e minerais: o cabelo, assim como o restante  do nosso corpo, depende de nutrientes adequados para se manter saudável. A deficiência de ferro é um dos principais motivos para a queda de cabelo.

Medicações orais: diversos remédios apresentam como efeito colateral a queda de cabelo, entre eles antidepressivos, inibidores de apetite, anabolizantes, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, anticoagulantes, anti-inflamatórios, entre outros.

Anticoncepcionais: estão ligados à queda de cabelos em mulheres com sensibilidade às variações hormonais, podendo ocorrer durante o uso ou meses após sua interrupção. 

Doenças no couro cabeludo: doenças como dermatites, psoríase, micose e outras do couro cabeludo enfraquecem os fios e podem resultar em queda.

Pós-parto: durante a gravidez há uma desacelaração do ciclo do pelo devido à variação hormonal, após o parto o corpo retorna ao ciclo normal, ocasionando a queda de fios que pode ocorrer por até 6 meses após o parto.

Distúrbios hormonais: Síndrome dos Ovários Policísticos, doenças da tireoide como hipotireoidismo, além de doenças envolvendo hormônios como o cortisol também estão ligadas à queda de cabelo.

Agravos sistêmicos e doenças crônicas: hepatite, lúpus eritematoso sistêmico, sífilis, doença celíaca, entre outras podem ter a queda de cabelo como um dos sintomas.

Hábitos de vida: hábitos que provocam mudanças hormonais ou que dificultam a absorção de nutrientes como estresse, sedentarismo, tabagismo e má-alimentação podem refletir no crescimento do cabelo.

Cuidados capilares inadequados: práticas incorretas de coloração, alongamentos e alisamentos levam à quebra do fio, em seguida provoca a queda.

Alopecia androgenética feminina/masculina: também chamada de calvície, é uma condição hereditária caracterizada pela perda e não somente pela queda de cabelo. É tida como a principal causa de queda de cabelos em homens e mulheres e corresponde  a até 40 % das mulheres após a menopausa.

Como pode-se notar, a queda de cabelos costuma ser multifatorial, geralmente há participação de fatores genéticos, hábitos de vida e até dos cuidados com os cabelos. Por isso, é essencial a avaliação do médico dermatologista para  realizar o exame dermatoscópico, pesquisar as causas da queda e iniciar o tratamento adequado o mais precoce possível. 

Dentre o arsenal terapêutico, há diversas opções, como medicações tópicas, cremes, xampus, medicações orais, bem como procedimentos pouco invasivos, como a microinfusão de medicamentos na pele (MMP), quando medicamentos são aplicados através de microagulhas diretamente no couro cabeludo.

 

*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 
 
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