A acne é uma condição de pele muito comum durante a adolescência e a fase adulta, conhecida popularmente como espinha. Surge devido a um aumento da produção de sebo pelas glândulas sebáceas e uma inflamação nos folículos pilossebáceos, causando erupções na pele, geralmente no rosto, no pescoço e no tronco.
Cerca de 20% dos recém-nascidos desenvolvem acne leve. Isso acontece quando os hormônios maternos são transmitidos ao bebê pela placenta.
Atinge bebês entre 3 e 16 meses de idade desaparecendo quando a criança chega aos dois anos de idade. Acontece por elevados níveis hormonais, porém raramente deixam cicatrizes.
É o tipo mais comum de acne, aparecendo com mais frequência em adolescentes e adultos jovens, especialmente durante a puberdade.
É uma forma rara e mais grave de acne. Ela ocorre principalmente em homens jovens, sendo caracterizada por nódulos que se desenvolvem no rosto, peito, costas, braços e coxas, podendo deixar cicatrizes.
É uma forma grave de acne conglobata que ocorre com mais freqüência em meninos adolescentes, onde um grande número de espinhas se desenvolvem geralmente nas costas e no peito. Pacientes com acne fulminante podem ficar com várias cicatrizes na pele, além de poderem ter sintomas como febre, dor muscular e óssea.
Durante o primeiro grau, a acne forma apenas pequenos cravos abertos ou fechados.
No segundo grau, além das lesões presentes na primeira, há presença de pápulas inflamadas, avermelhadas, algumas com a presença de pus.
O terceiro grau apresenta lesões nodulares e císticas que são aquelas lesões maiores, bem endurecidas.
O quarto grau é formado pelos nódulos que podem se comunicar e formar fístulas, podem estar presentes em número maior e causar cicatrizes na pele.
O quinto grau é composto de acne fulminante, sendo um quadro bem raro em que as lesões de acne evoluem para úlceras e sintomas sistêmicos.
O tratamento da acne visa diminuir a inflamação e a quantidade de produção de sebo na pele. Nos casos de acne leve, o tratamento baseia-se na limpeza de pele, uso de produtos específicos para a pele oleosa, além de aplicação de Peeling.
No grau dois e três, esses mesmos procedimentos são adotados, mas também podem acompanhar a utilização de alguns antibióticos prescritos por um dermatologista. Em casos mais graves, o tratamento com a isotretinoina oral é indicado. Esse medicamento tem o intuito de interromper a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, porém esse tratamento é contraindicado para gestantes e para quem tem problemas no fígado como cirrose, hepatite e outras doenças relacionadas.
Alguns cuidados com a pele oleosa são essenciais, dentre estes: lavar a região afetada com sabonete específico para esse tipo de pele; utilizar protetor solar anti-oleosidade; usar ácidos queratolíticos para reduzir a formação de cravos; evitar pressionar ou cutucar as espinhas ou cravos, reduzindo a possbilidade de formação de manchas e cicatrizes de acne.
Podem surgir após espremer cravos e espinhas ou nos casos de acne muito inflamada, que forma nódulos. Nesses casos, é importante aliar procedimentos estéticos minimamente invasivos para o tratamento, como microagulhamento, radiofrequência microagulhada, laser, peeling químico, entre outros.
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